quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Coquetel

Comitiva do RS em Brasília para
tratar da questão HIV/AIDS


Paulo Borges, coordenador da Frente Parlamentar de Combate e Prevenção à AIDS, acompanhado do GAPA/RS e Simers, foi verificar o problema no repasse de medicamentos e marcação de exames para os soropositivos gaúchos


Hoje à tarde, em Brasília, no Ministério da Saúde (MS), ficou constatado um fato: a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul está falhando. Em mais de uma hora de reunião, técnicos e diretores do MS relataram a necessidade de uma responsabilidade compartilhada entre município, estado e união para que não haja mais problemas no atendimento aos portadores de HIV. “Aqui, em Brasília, não temos como saber a exata necessidade dos gaúchos. Dependemos da informação que venha do município”, diz Eduardo Barbosa, diretor-adjunto do MS.


O Abacavir, um dos medicamentos que ficou em falta nas unidades de distribuição, tem substituto, segundo especialistas. No entanto, falta orientação do estado para que as pessoas dependentes desse medicamento saibam qual o substitutivo e onde adquirir. Outra argumentação feita pelo MS é para onde está indo o repasse de verbas feito pelo órgão ao governo do estado. “Vemos no Rio Grande do Sul a falta permanente de campanhas preventivas. Nosso estado é o líder de incidência da doença. Temos que nos engajar mais para diminuir esse dado alarmante”, destaca Paulo Borges, que coordena a Frente Parlamentar na Assembleia Legislativa.


O Ministério da Saúde, após a reunião, prometeu ser parceiro permanente da Frente Parlamentar gaúcha para contribuir ao máximo para efetivação de políticas públicas. Participaram da reunião, também, Sandra Perín, do GAPA/RS e o diretor do Simers, Dr. Sami El Jundi.